Caatinga do sertão RN; o semiárido natural do NE, a CAATINGA, tem 250.000 km² nos Estados PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA; no Maranhão não existe caatinga; Nesta fotografia o fino subsolo pedregoso da caatinga está sendo arrastado pela água das chuvas (no seu tempo) e já aparece a camada de pedras, rocha matriz; as árvores que se vê são algaroba e juazeiro que nasceram quando ainda existia o subsolo e sobre o subsolo havia um pouco de solo ogânico; observa-se que a casa está no topo da elevação (caatinga ondulada) onde a erosão tem pouca (ou nenhuma ação) permitindo a formação de solo orgânico, provavelmente com matéria orgânica descartada das atividades do Homem - restos de comida, E, proveniente do estrume do gado bovino, ovino, caprino que normalmente pernoitam no curral (ou no chiqueiro das cabras) junto de casa; o terreno da caatinga, SUBSOLO, tem nutrientes minerais para as plantas, mas é rígido, semi-impermeável, impedindo o desenvolvimento das raízes das árvores (daí a sua ausência) e limitando a infiltração de água das chuvas, razão pelas quais as plantas arbustivas não passam de 3m de altura, e estão muito dispersas - um arbusto ou cacto para (média) de 20m² da área; a estacas da cerca, na fotografia, são extraídas das áreas de cerrados, hoje raríssimas;
Estas informações são muito importantes, pois quem não conhece o problema NÃO conhece a solução. O RN tem, proporcionalmente à área do seu território, a maior área de caatinga, o melhor laboratório para que quer, a partir daqui, conhecer toda a caatinga. O RN já teve o maior rebanho bovino do Brasil, no tempo da Era do couro, onde tudo na casa do sertanejo era feito de couro de bovinos, caprinos, ovinos: o chapéu, a cama, a cadeira (tamborete), espreguiçadeira, as portas do quarto, o tapete, a moringa de botar água, a roupa do vaqueiro, o sapato ( ou alpercatas), a sela de montar no cavalo, os arreios da montaria, a manta embaixo da sela e sobre ela.
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