domingo, 30 de junho de 2013

Educação ambiental.

Ontem, 29 de junho de 2.013 mostramos o desastre ambiental, secular, causado pela cultura do fogo das fogueiras juninas, no Nordeste Brasileiro, em nome de religiosidades das trevas, mas aqui há uma forma  de utilidade das cinzas das coivaras; curam várias doenças de pele dos animais, e nos cachorros pode atenuar o desenvolvimento  do kalasar, doença da leishmaniose, a mais comum nos cachorros do semiárido NE, altamente contagiosa para os humanos. Mas a ideia do cachorro deitar-se sobre as cinzas é outra; nos meses de junho, julho e agosto, no semiárido, a temperatura ambiental à noite baixa até 5 graus, se comparadas a outras épocas do ano; mas as cinzas da madeira tem a capacidade de manter a temperatura, sem variação, funcionando como um isolante térmico; o ideal é que o cachorro fique com a maior parte do corpo nas cinzas, e neste sentido ele usa as patas para cavar um buraco no meio das cinzas para condicionar  corpo; ainda sobre as cinzas: o agricultor nordestino costuma preparar seu roçado todos os anos, para o plantio (quando tem chuvas)  arrancando toda massa orgânica vegetal  (limpar o roçado) e juntado em "coivaras" que serão queimadas quando o mato seca; é comum o plantio de jerimuns (abóboras) e melões sobre as cinzas da madeira incinerada,cujo volume representa 1:1.000 da massa orgânica que foi queimada, que não tem água, que não tem matéria orgânica, e menos de 10% dos minerais (que suportam o fogo de 300ºC) que existiam na madeira; as cinzas são um material leve (maneiro) que o vento e a água das chuvas levam facilmente; nas cinzas não há qualquer forma de vida, nem mesmo  microrganismos.

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